Amadas Irmãs Maçons e
Irmãs em Humanidade,
O Homem e a Mulher (Victor
Hugo)
“O homem é a mais elevada
das criaturas.
A mulher, o mais sublime
dos ideais.
Deus fez para o homem um
trono; para a mulher fez um altar.
O trono exalta e o altar
santifica.
O homem é o cérebro; a
mulher, o coração.
O cérebro produz a luz; o
coração produz amor.
A luz fecunda; o amor
ressuscita.
O homem é o génio; a
mulher é o anjo.
O génio é imensurável; o
anjo é indefinível;
A aspiração do homem é a
suprema glória; a aspiração da mulher é a virtude extrema;
A glória promove a
grandeza e a virtude, a divindade.
O homem tem a supremacia;
a mulher, a preferência.
A supremacia significa a
força; a preferência representa o direito.
O homem é forte pela
razão; a mulher, invencível pelas lágrimas.
A razão convence e as
lágrimas comovem.
O homem é capaz de todos
os heroísmos; a mulher, de todos os martírios.
O heroísmo enobrece e o
martírio purifica.
O homem pensa e a mulher
sonha.
Pensar é ter uma larva no
cérebro; sonhar é ter na fronte uma auréola.
O homem é a águia que voa;
a mulher, o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço e
cantar é conquistar a alma.
Enfim, o homem está
colocado onde termina a terra; a mulher, onde começa o céu”.
Hoje, dia 08 de março de
2014, celebramos o Dia Internacional da
Mulher e buscando resgatar o verdadeiro sentido desta data e tentando
desvincular este Dia do caráter festivo e comercial que adquiriu ao longo dos
anos, trazemos à baila uma pesquisa histórica sobre sua origem.
Recuperar, retomar e recontar a história do dia Internacional da Mulher é também reafirmar a história das lutas das mulheres inserida na luta pela transformação geral
da sociedade. É recompor um pedaço da história do feminismo que se apresenta como
um elo indispensável da luta das mulheres e da luta socialista.
O processo de construção do
Dia internacional da Mulher está Intimamente ligado aos movimentos feministas
que buscavam e buscam mais dignidade para as mulheres e sociedades mais justas
e igualitárias. É uma data forjada por lutas.
A ideia
da existência do Dia Internacional da Mulher surge na virada do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando ocorre a incorporação, em massa, da
mão-de-obra feminina na indústria. As condições de trabalho, frequentemente
insalubres e perigosas, eram motivo de constantes protestos por parte dos
trabalhadores. Ademais, havia também, a luta pelo direito a voto das mulheres.
A origem do Dia Internacional da Mulher é muito divergente; alguns dizem que
está relacionado com reivindicações que ocorreram a partir do episódio
de 8 de março de 1857,
onde a história relata que a primeira greve norte-americana conduzida somente
por mulheres, tecelãs de uma fábrica em Nova York, para
reivindicar melhores
condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para
dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de
salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário
de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro
do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As
mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente
130 tecelãs morreram carbonizadas.
Outro fato de destaque foi em 1908, quando 15.000
mulheres marcharam pelas ruas de Nova York. Elas reivindicavam por estabilidade
econômica e uma melhor qualidade de vida, exigindo
redução de horário, melhores salários, além do direito de voto,
fazendo coro às mulheres europeias que também lutavam pelo mesmo direito em
Londres e Paris.
Em 1910, ocorreu a Segunda Conferência Internacional das Mulheres
Socialistas, na cidade de Copenhague, Dinamarca. Na
ocasião, foi aprovada proposta apresentada por Clara Zetkin* de instituição
de um dia oficial paras as mulheres, embora nenhuma data tivesse sido
especificada.
Tendo o exemplo de luta feminina nos EUA como
referência, a socialista alemã Clara Zetkin propôs que a instauração do dia da
mulher fosse uma jornada especial, uma data comemorada anualmente, num passo
inicial para a conquista do voto feminino.
No ano seguinte, em 1911, o Dia
Internacional da Mulher foi
celebrado a 19 de março, por mais de um
milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.
Cabe ressaltar que antes da realização da II
Conferência, o “woman´s
day” já havia sido comemorado pela primeira vez em Chicago, no dia
3 de maio de 1908, presidido por Lorine S. Brown e oficializado pelo jornal
“The Socialist Woman”. As socialistas norte-americanas já exigiam igualdade
salarial perante os homens e defendiam o voto feminino.
Poucos dias depois, a 25 de março de 1911, um incêndio na fábrica
da Triangle Shirtwaist mataria mata 146
trabalhadores, a maioria costureiras (cerca de 125). O número elevado de mortes
foi atribuído às más condições de segurança do
edifício, além do fato de, na
hora do incêndio, algumas portas da fábrica estarem fechadas por motivos de
controle dos patrões sobre seus empregados. A referida fábrica empregava 600
trabalhadores, a maioria mulheres imigrantes judias e italianas, jovens entre
13 e 23 anos.
O incêndio levantou a luta a favor das trabalhadoras e
da segurança de trabalho e em 1903
formou-se, pela ação de sufragistas e de profissionais liberais, a Women’s
Trade Union League com o objetivo de organizar trabalhadoras assalariadas.
Muitas manifestações
ocorreram em várias partes do mundo, destacando-se Nova Iorque, Berlim, Viena (1911) e São Petersburgo (1913).
Em
1917, ainda na Rússia, as mulheres
manifestaram por melhores condições de vida e trabalho e marcaram o início da Revolução de 1917. Leon Trotsky assim registrou o evento: “Em
23 de fevereiro estavam planejadas ações revolucionárias.
Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho
de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve.
Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este
‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução”.
No Ocidente, o Dia
Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920. Depois, a data
foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960.
À medida que o movimento feminista internacional
começou a ganhar força nos anos 70, a Assembleia Geral declarou o ano de 1975
como o Ano Internacional das Mulheres e organizou a primeira Conferência
Mundial sobre as Mulheres, na Cidade do México.
No impulso da Conferência, os anos de 1976 a 1985
foram declarados a Década da Mulher.
Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas
Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das
mulheres.
Em 1979, a Assembleia Geral adotou a Convenção sobre a Eliminação de Todas
as Formas de Discriminação contra a Mulher, frequentemente descrita como uma Carta
Internacional dos Direitos da Mulher. Em seus 30 artigos, a Convenção define
claramente a discriminação contra mulheres e estabelece uma agenda para ação
nacional para pôr fim a tal discriminação.
Cinco anos depois da conferência da Cidade do
México, a Segunda Conferência Mundial sobre a Mulher foi realizada em
Copenhague (Dinamarca), em 1980.
Em 1985, a “Conferência Mundial para a Revisão e
Avaliação das Realizações da Década das Nações Unidas para a Mulher: Igualdade,
Desenvolvimento e Paz” foi realizada em Nairóbi (Quênia). Ela foi convocada num
momento em que o movimento pela igualdade de gênero finalmente ganhou
verdadeiro reconhecimento global, e 15 mil representantes de organizações
não-governamentais participaram em um Fórum paralelo de ONGs. O evento foi
descrito por muitos como o “nascimento do feminismo global”.
A Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres foi realizada
em Pequim (China), em 1995.
No dia 2 de julho de 2010, a Assembleia Geral da
ONU votou por unanimidade a criação de um órgão único da ONU encarregado de
acelerar os progressos para alcançar a igualdade de gênero e fortalecer a
autonomia das mulheres, a “ONU para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das
Mulheres” ou “ONU Mulheres”.
Em 14 de setembro de 2010, o Secretário-Geral da
ONU, anunciou a nomeação da ex-Presidente do
Chile, Michelle Bachelet, como a Subsecretária-Geral para a ONU Mulheres, que começou
a funcionar em 1° de janeiro de 2011.
O apoio da ONU aos direitos das mulheres começou com a
Carta da Organização e perdura até os dias de hoje.
Com este trabalho de pesquisa, pretendíamos evocar o espírito das operárias grevistas de 1917 e
fazer com que nós, mulheres, tomemos
consciência de nossa função neste mundo para conseguirmos, enfim, colaborar com
a humanidade futura.
Ao ser criado o Dia Internacional da Mulher não se
pretendia apenas comemorar, mas principalmente, discutir o papel da mulher na
sociedade atual.
Na maioria dos países, realizam-se conferências,
debates e reuniões cujo objetivo é tentar diminuir e, quem sabe um dia exterminar,
o preconceito, a violência e a desvalorização da mulher.
Infelizmente, hoje, é
possível observar o risco de que a data venha a se transformar em mais uma
festividade comercial, em mais um “Dia das Mães”, dos “Namorados”, “Natal”,
etc, batendo recordes de vendas a cada ano, alimentando assim, a sede
consumista.
É importante celebrarmos,
sim, as conquistas obtidas ao longo dos séculos, mas não podemos esquecer de reafirmar
o simbolismo da data na busca pela igualdade social entre homens e mulheres, no
respeito às diferenças biológicas e no alcance do protagonismo de nossa própria
história de vida. Para isso, estamos aqui, para relembrar as mulheres do
passado que tanto lutaram para que hoje tenhamos liberdade, respeito e
igualdade de tratamento. Não lutamos e não queremos ser mais ou menos que
ninguém! Queremos caminhar lado a lado, como iguais, como Irmãos em Humanidade,
como polaridades da mesma essência.
Na perspectiva de luta pela
autonomia e liberação das mulheres, o Dia Internacional das Mulher é um marco,
apesar de entendermos que o equilíbrio ainda não se fez.
Não lutamos pelo retorno do
Matriarcado, mas sim, pela instauração da perfeita Sinarquia. Acreditamos que a Mulher tem um papel de suma
importância na instauração da nova ordem mundial, do estado de consciência que
se faz necessário na civilização Aquariana.
A verdadeira
Mulher, acima de tudo, carrega dentro de si o arquétipo da Mãe, e esta não
discrimina; sua energia é agregadora porque ela é o mais profundo Amor
encarnado. Ela é a sementeira da nova Civilização, o Seio de onde todos os Mundos
nasceram e para onde todos eles retornarão.
Mulher,
fonte geradora de vida!
Mulher,
fonte de infinitas possibilidades!
Mulher,
guerreira, que luta por um ideal e constrói um novo renascer!
Mulher,
fonte de doçura, que alimenta o mundo com sua Beleza!
Mulher,
doce companheira, que guia os passos das humanas criaturas!
Mulher,
grande construtora, que reformula e dá vida as novas gerações!
Mulher, expressão
mais bela da divindade, que em seu divino Ser nunca se esquece de contemplar o
oposto, guiando-o pelas veredas da existência!
Mulher que
ocultamente construiu todos os mundos e hoje, mais do que justo, é vista como
igual diante do mundo dos homens!
Mulher,
mãe, guerreira, construtora, amiga, conselheira.... infinitas funções que a
divindade te abençoou, e apesar de todos os contratempos, nunca deixa de ser
Mulher!
Salve o
dia 08 de março de todos os anos que se foram e que virão, para exaltar o mais
divino ser milenar!
SALVE TODAS AS MULHERES
QUE VEICULAM A ESSÊNCIA DA DIVINA MÃE UNIVERSAL!!!
SALVE TODAS AS MULHERES
QUE SÃO VEÍCULOS DO AMOR E DA MISERICÓRDIA NA FACE DA TERRA!!!
GLÓRIA, LUZ E ESPLENDOR A TODAS AS MULHERES
QUE SÃO DIGNAS DE REPRESENTAREM O CÉU NA TERRA!!!
AVE MÃE! AVE MARE! AVE MULHER!
“Como RAINHA, a mulher se pontifica no ápice dos acontecimentos.
Ninguém pode, em sã
consciência, negar o Excelso Poder de Transformação que Dela emana, em forma de
Inspiração, a tudo e a todos transformando.
É a sublimação
humana pela presença do Amor Universal.
A Sua missão é
Sacrificial!
A Sua recompensa é
a glorificação da Humanidade”!
(JHS)
Ir\ Daniely
Vieira
Ven\Mestre
*Clara
Zetkin era professora, jornalista e socialista marxista alemã. Ícone na luta
feminista na Europa no início do século XX. Considerada autora da criação
do Dia Internacional da Mulher, pertenceu ao partido esquerdista e foi deputada
entre os de 1920 a 1933.
FONTES CONSULTADAS:
Wikipedia
http://www.defensoria.sp.gov.br/
ANEXO - Datas
importantes relacionadas ao Dia Internacional da Mulher:
1788: o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de
participação política, emprego e educação para as mulheres.
1859: surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de
luta pelos direitos das mulheres.
1862: durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela
primeira vez na Suécia.
1866: No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o
direito de voto para as mulheres inglesas.
1869: é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio
das Mulheres.
1878: criada na Rússia uma Universidade Feminina.
1900-1907: Movimento das
Sufragistas pelo voto feminino nos EUA e Inglaterra.
1901: o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das
mulheres
1907: Em Stuttgart, é realizada a
1ª Conferência da Internacional Socialista com a presença de Clara Zetkin, Rosa
Luxemburgo e Alexandra Kollontai. Uma das principais resoluções: “Todos os
partidos socialistas do mundo devem lutar pelo sufrágio feminino.”
1908: Em Chicago (EUA), no dia 3
de maio, é celebrado, pela primeira vez, o Woman’s Day. A convocação é feita
pela Federação Autônoma de Mulheres.
1909: Novamente em Chicago, mas
com nova data, último domingo de fevereiro, é realizado o Woman’s Day. O
Partido Socialista Americano toma a frente.
1910: A terceira edição do Woman’s
Day é realizada em Chicago e Nova Iorque, chamada pelo Partido Socialista, no
último domingo de fevereiro.
Em Nova Iorque, é grande a participação de
operárias devido a uma greve que paralisava as fábricas de tecido da cidade.
Dos trinta mil grevistas, 80% eram mulheres. Essa greve durou três meses e
acabou no dia 15/02, véspera do Woman’s Day.
Em maio, o Congresso do Partido Socialista
Americano delibera que as delegadas ao Congresso da Internacional, que seria
realizado em Copenhague, na Dinamarca, em agosto, defendam que a Internacional
assuma o Dia Internacional da Mulher.
“Este deve ser comemorado no mundo inteiro, no
último domingo de fevereiro, a exemplo do que já acontecia nos EUA”.
Em agosto, a 2ª Conferência Internacional da Mulher
Socialista, realizada dois dias antes do Congresso, delibera que: “As mulheres
socialistas de todas as nacionalidades organizarão (...) um dia das mulheres
específico, cujo principal objetivo será a promoção do direito a voto para as
mulheres”. Não é definida uma data específica.
1911: Durante uma nova greve de
tecelãs e tecelões, em Nova Iorque, morrem 134 grevistas, a causa de um
incêndio devido a péssimas condições de segurança.
Na Alemanha, Clara Zetkin lidera as comemorações do
Dia da Mulher, em 19 de março. (Alexandra Kollontai diz que foi para comemorar
um levante, na Prússia, em 1848, quando o rei prometeu às mulheres o direito de
voto).
Nos Estados Unidos, o Dia da Mulher é comemorado em
26/02 e na Suécia, em 1º de Maio.
1912: Nos Estados Unidos, o Dia
da Mulher é comemorado em 25/02.
1913: Na Alemanha, o Dia da
Mulher é comemorado em 19/3.
Na Rússia é comemorado, pela primeira vez, o Dia da
Mulher, em 3/3.
1914: Pela primeira vez, a
Secretaria Internacional da Mulher Socialista, dirigida por Clara Zetkin,
indica uma data única para a comemoração do Dia da Mulher: 8 de Março. Não há
explicação sobre o porquê da data.
A orientação foi seguida na Alemanha, Suécia e
Dinamarca.
Nos Estados Unidos, o Dia da Mulher foi comemorado
em 19/03
1917: No dia 8 de Março de 1917
(27 de fevereiro no calendário russo) estoura uma greve das tecelãs de São
Petersburgo. Esta greve gera uma grande manifestação e dá início à Revolução
Russa.
1918: Alexandra Kollontai lidera,
em 8/3, as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher, em Moscou, e consagra
o 8/3 em lembrança à greve do ano anterior, em São Petersburgo.
1921: A Conferência das Mulheres
Comunistas aprova, na 3ª Internacional, a comemoração do Dia Internacional
Comunista das Mulheres e decreta que, a partir de 1922, será celebrado
oficialmente em 8 de Março.
1932: O dia 24 de fevereiro de
1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o
voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de
reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no
executivo e legislativo.
1955: Dia 5/3, L´Humanité, jornal
do PCF, fala pela primeira vez da greve de 1857, em Nova Iorque. Não fala da
morte das 129 queimadas vivas.
1966: A Federação das Mulheres Comunistas da
Alemanha Oriental retoma o Dia Internacional das Mulheres e, pela primeira vez,
conta a versão das 129 mulheres queimadas vivas.
1969: Nos Estados Unidos, o movimento feminista
ganha força. Em Berkley, é retomada a comemoração do Dia Internacional da
Mulher.
1970: O jornal feminista Jornal
da Libertação, em Baltimore, nos EUA consolida a versão do mito de 1857.
1975: A ONU decreta, 75-85, a
Década da Mulher.
1977: A UNESCO encampa a data 8/3
como Dia da Mulher e repete a versão das 129 mulheres queimadas vivas.
1978: O prefeito de Nova Iorque
decreta dia de festa, no município, o dia 8 de Março, em homenagem às 129
mulheres queimadas vivas.
No Brasil:
1945: O PCB cria a União Feminina
contra a carestia.
1947: O 8 de Março é comemorado
pela primeira vez no Brasil.
1948: Com o PCB na ilegalidade, a
passeata do 8 de Março é proibida, no Rio.
1949: É editado, pela primeira
vez, no Brasil, o livro de Alexandra Kollontai, A Nova Mulher e a Moral Sexual.
1950: Em 8 de Março, a Federação
das Mulheres do Brasil retoma a comemoração do Dia Internacional da Mulher.
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