quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Igualdade - M.'. I.'. Sonia Victorino


Igualdade - M.'. I.'. Sonia Victorino


“A sutileza do pensamento consiste em descobrir a semelhança 

das coisas diferentes e a diferença das coisas semelhantes” 

    Montesquieu





 Divulga-se que a maioria das pessoas são membros de instituições igualitárias. Mas é na Maçonaria que encontramos essa percepção clara mais arraigada, porque na Maçonaria a igualdade é cultivada entre seus membros, uma vez que todos são iguais perante o Grande Arquiteto do Universo. Provavelmente o lema emancipador e regenerador que identifica a Sublime Ordem – Liberdade, Igualdade, Fraternidade – reforce essa tendência.

  Ficamos estarrecidos com o fato de presenciarmos pessoas com pouco enquanto outros desperdiçam, é muito desconfortável ver alguém em condições inferiores a nossa, quando poderia estar igual.

  A ideia de igualdade entre os seres humanos se baseia no fato de que todos somos entes humanos, portanto em semelhanças indiscutíveis. Tal conceito consta no 22º Landmark, quando cita que: “...Todos os maçons são absolutamente iguais...”, tendo por princípio a Igualdade entre os seres.

  A Igualdade, consagrada pela instituição maçônica como um dos seus pontos diretivos capitais, ao lado da Liberdade e da Fraternidade, constitui princípio de ordem compreensivo de múltiplos significativos. No lema da Maçonaria, a Igualdade é a mais importante das três palavras, contudo, não deixa também de estar intimamente relacionada com as outras duas. Isto é, juntas ou separadas, representam os mais importantes ideais da Humanidade e que não à-toa foram abraçadas pela Maçonaria. Independentemente do aspecto ideológico, a Igualdade pode ser conciliada com a Liberdade, que somadas resultam a Fraternidade,   que flui naturalmente.

  Se negligenciarmos a Liberdade e a Fraternidade (que tem significado iniciático), a Igualdade (que contém uma ideia de equilíbrio) acabará não tendo razão de ser. A ideia de Igualdade está intrinsecamente ligada a de Liberdade, que induz à Fraternidade naqueles que possuem o discernimento das contradições que acontecem na Humanidade.

  Os três princípios apoiando-se mutuamente são solidários entre si. Sem a coexistência deles o edifício social ficaria incompleto, pois a Fraternidade praticada em sua pureza requer a Liberdade e a Igualdade, sem as quais não será perfeita.

  Os homens nascem com direitos iguais de oportunidades e de justiça. Paralelamente a Maçonaria reconhece que todos os homens nascem iguais e as únicas distinções que admitem são o mérito, o talento, a sabedoria, a virtude e o trabalho. A Igualdade, que expulsa a discriminação é o pilar indestrutível da divisa histórica que é o trinômio da Maçonaria que tem em seus Obreiros, um ser libertário por excelência, pois pregamos, praticamos e cultuamos a Liberdade, que juntamente com a Igualdade, proporciona a Fraternidade, que tem um sentido mais específico que solidariedade, entendendo como um relacionamento mais amplo entre os seres humanos.

  Os Maçons entre si tratam-se por “Irmãos”, e tratar alguém assim, é tratar de igual para igual, é querer para o próximo o mesmo que para si. Mas é necessário que o tratamento de “Irmão” saia do coração, e seja real...

  Um regime que não demonstra igual preocupação em relação a todos os cidadãos é para a Maçonaria uma tirania. Não se quer uma Igualdade formal, perante a lei. Como posicionamento constitucional, todos os países democráticos a tem. Não bastam as leis!

  O que se pensa é na Igualdade que a consciência moral impõe diante das desigualdades do mundo. E, antes de tudo, é em nosso interior que devemos travar a luta para procurar uma solução para a relação entre igual e diferente. Se as pessoas, principalmente os maçons, rejeitarem o princípio da Igualdade, sua sociedade nunca será justa e muito menos perfeita.

  Então, finalizo deixando uma reflexão: Por que a mulher maçom ainda não é reconhecida como IGUAL por grande parte dos irmãos maçons das obediências masculinas??? Parece um paradoxo, salvo melhor juízo.


Texto compilado e adaptado pela M.'. I.'. Sonia Victorino a partir da peça de arquitetura do Ir.'.  E. Figueiredo, que pertence ao CERAT – Clube Epistolar Real Arco do Templo, divulgada no periódico “O Aprendiz” de dez/2000, pág.3.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Oração do Aprendiz


ORAÇÃO DO APRENDIZ



Oh! Grande Arquiteto Do Universo!

Eu vos agradeço a entrada na Ordem e vos peço;

AJUDAI-ME a gravar todas as passagens simbólicas de minha iniciação, e que elas sirvam de base para minha conduta por toda a vida.

AMPARAI-ME Grande Arquiteto. Para que mantenha sempre o entusiasmo inicial. E nunca me deixe atingir pelo comodismo de não lutar ante problemas encontrados.

AUXILIAI-ME na execução do ritual com o garbo de um soldado da filosofia da ordem, não permitindo que em momento algum me poste descuidadamente em nossas cerimônias.

SUSTENTAI-ME na escalada, buscando ajuda dos irmãos mais graduados, dando-lhes ao mesmo tempo, apoio no desempenho de suas atribuições.

DAI-ME equilíbrio para absorver ensinamentos sem entusiasmo excessivo, não sem risco de entregar-me ao desinteresse.

ORIENTAI-ME na caminhada dentro da literatura maçônica, para que não busque aprender conceitos de forma descontinua e precipitada, mas sim ordenadamente dentro de cada grau.

PROTEGEI-ME no amparo dos irmãos mais necessitados.

PERMITI que possa exercer atividades beneficentes sem vaidades e promoção pessoal, não deixando que me entregue ao pieguismo do"dar uma escola". Fazei com que me atenha a métodos modernos de efetiva ajuda aos menos aquinhoados.

INDUZI-ME Grande Arquiteto, a noção da medida justa de aplicação de bens materiais em real beneficio dos deficientes, para que se tornem pelo menos um pouco úteis à sociedade.

NÃO PERMITI que seja excessivamente orgulhoso nem demasiadamente modesto.

CONCEDEI-ME potencial para apontar os erros e aceitar que se me apontem os próprios.

FORTALECEI-ME Grande Arquiteto, para dizer sempre a verdade cuidadosamente estudada, desde que no objetivo da aplicação de nossa filosofia e não aceitai que recue ante o medo de repeti-la.

DOAI-ME forças para lutar pelos ideais maçônicos com fibra permanente e sólida, sem esmorecer, nem que me defronte com fortes razões para tanto. E saiba permitir, quando já tiver atingido altos graus,que minhas idéias sejam ultrapassadas por outras atualizadas ao seu tempo.

DEIXAI-ME ajudar meus eventuais inimigos a galgarem o degrau anterior da escada de Jacó.

Que me seja dada a oportunidade de construir como o fez Hiram Abif, e também de descobrir tal e qual o fez Adoniram.

Mais ainda, que ao pronunciar o "assim seja" o faça com convicção de quem quer que realmente assim seja.

Por três vezes três, Grande Arquiteto do Universo, ASSIM SEJA!



Texto de Francisco Nogueira Filho
Retirado do periódico maçônico "O Aprendiz" de dez/jul 89, página 5

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Liberdade - O que é ser livre? - M.'. I.'. Sonia Victorino

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 Liberdade - O que é ser livre?

M\I\Sonia Victorino




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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Poema - O verdadeiro Segredo Maçônico

                               
O verdadeiro Segredo Maçônico...                                                                 
Fernando Pessoa - Poeta e filósofo

É um segredo de vida
e não de ritual
e do que se lhe relaciona.
Os Graus Maçônicos comunicam àqueles que os recebem,
sabendo como recebe-los,
um certo espírito,
uma certa aceleração da vida
do entendimento
e da intuição,
que atua como uma espécie
de chave mágica dos próprios símbolos,
e dos símbolos
e rituais não maçônicos,
e da própria vida.
É um espírito,
um sopro posto na Alma,
e, por conseguinte,
pela sua natureza,
...incomunicável

Autor: Fernando Pessoa



quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Impressões da Iniciação - A.'. M.'. Thaiane Carvalho



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 Impressões da Iniciação
A\ M\ Thaiane Carvalho




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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Impressões da Iniciação - A.'. M.'. Cláudia Maria Reis Sampaio




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 Impressões da Iniciação
A\M\Cláudia Maria Reis Sampaio

Tela "A ESPERANÇA COROADA". Pintura em óleo sobre tela feita por Andreas Unterberger, em 1774,
 mostra uma cerimônia de iniciação numa Loja em Viena. 



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